- Calcinação: utiliza a gravimetria como forma de determinar o carbono orgânico, possui problemas inerentes ao seu princípio, uma vez que a temperatura alta pode provocar perdas de água estrutural (componente da estrutura dos minerais do solo). Tal fato pode causar uma superestimação do carbono orgânico do solo. Outra possível fonte de variação é a perda de compostos inorgânicos, pela calcinação em temperaturas mais elevadas, como por exemplo, da gibbsita, o que também pode provocar a superestimação do carbono, em maior ou menor escala, dependendo da mineralogia do solo.
- Método Walkley-Black: consiste na ação oxidante do dicromato de potássio sobre a matéria orgânica do solo, em presença de ácido sulfúrico, durante a reação exotérmica , e titulação do excesso com sulfato ferroso amoniacal. O ponto final é reconhecido pela transformação ocorrida no indicador difenilamina, que se oxida até o aparecimento de coloração verde-forte.
- Analise estatística: são coletadas Amostras para análise química do solo e os resultados são analisados estatisticamente por meio da aplicação de análise de variância , considerando o delineamento experimental inteiramente ao acaso e como fator de variação os sistemas de preparo do solo (semeadura direta, plantio escarificado e plantio convencional).
- Método do analisador elementar: Este método baseia-se no principio de quantificar o CO2 desprendido a partir da combustão de amostra de solo sólido usando O2 atmosférico a temperaturas superiores a 950 graus. Um catalizador converte o CO a CO2 e sua quantificação é feita por meio de um detector infravermelho.
- Método de extração por pirofosfato de sódio O método por pirofosfato de sódio foi desenvolvido por Defelipo (1981). Consiste na determinação do carbono do solo nos extratos com pirofosfato e se realiza de forma análoga ao método de Walkley-Black, com algumas variações. Aplicável a solos ricos em matéria orgânica (acima de 3%). É um método utilizado em solos de carga variável e pobres em bases como os Latossolos, pois o ânion pirofosfato rompe as pontes catiônicas (predominantes nos solos de carga permanente) ao complexar os materiais responsáveis pela interação com a matéria orgânica. O procedimento ocorre através da utilização do extrato do pirofosfato de sódio.
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